Amanhã pode ser tarde demais...

Por: Renato Cavalcante (1º MKT)

No dia 30 de março de 2011 foi publicado este anúncio no correio, pelo Hospital Aristides Maltez, com o intuito de combater o fumo, antecipando a publicação para um dia antes do dia internacional do combate ao tabagismo, a mesma fez uso do imediatismo necessário sobre alertar as pessoas dizendo que “amanhã pode ser tarde demais”.

Pesquisadores da universidade de Bristol, na Inglaterra, fizeram estudos dos quais indicam que um cigarro reduz sua duração de vida em 11 minutos, 3h40 por maço, um dia e meio por pacote, além de tornar o usuário mais propenso a doenças pulmonares, problemas cardiovasculares e câncer.

Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), 90% dos casos de câncer de pulmão estão relacionados ao tabagismo, fumantes tem cerca de 20 vezes mais riscos de desenvolver a doença, cerca de 28.220 casos de tumores pulmonares surgem por ano, no ano de 2017 foram registrados cerca de 156 mil mortes causadas pelo cigarro, 478 mil infartos e internações por doenças cardíacas e 378 mil de doenças pulmonares causadas pelo cigarro.

Nos últimos anos, estes números alarmantes estão reduzindo drasticamente no Brasil, graças a Lei Antifumo (Lei 12.546 de 2011), que regulamenta as advertências obrigatórias nas caixas de cigarro, proíbe o uso de produtos derivados do tabaco em ambientes públicos fechados, proíbe a propaganda do cigarro.

Entre 1990 e 2015 o Brasil registrou a maior redução de tabagismo diário tanto em homens (de 29% para 12%) quanto em mulheres (de 19% para 8%).

O uso de campanhas, propagandas, e publicações com mensagens fortes das quais combatem o tabagismo, conscientizam cada vez mais as pessoas sobre o mal do fumo, assim reduzindo drasticamente os males causados a sociedade pelo tabagismo.