Armas com histórias
- Marketing ETEC
- 21 de mai. de 2018
- 2 min de leitura
Por: Renato Cavalcante (1º MKT)

Em 2015, no Estados Unidos, foi feito um comercial para uma campanha de desarmamento, com a ideia de prevenir casos de violência, homicídio, suicídio, acidentes e todos outros tipos de problemas que as armas de fogo podem gerar.
O comercial foi feito em uma loja de armas em Manhattan, tal loja oferecia ajuda as pessoas que estão comprando armas pela primeira vez, dentro desta loja havia câmeras escondidas para gravar a reação dos compradores, e havia várias armas de fogo de todos os tipos, e todas elas tinham uma etiqueta, com as informações do produto, dentro destas informações, havia um caso de acidente, assassinato, massacre, ou suicídio do qual aquele tipo de arma foi usado, como exemplo, um etiqueta mostrada no vídeo, diz sobre uma arma de calibre 5.56mm, que esta mesma arma foi usada por um aluno do ensino fundamental da Escola Elemental Sandy Hook e graças a essa arma, 26 pessoas foram mortas, e mais 2 feridas no dia 14 de Dezembro de 2012.
A partir das expressões dos compradores, foi possível perceber que este marketing de guerrilha que foi usado, foi bem efetivo, pois quase todos que entraram na loja, deram o motivo de compra da arma como “segurança”, algo para se proteger, ou proteger os seus próximos e logo após falarem isto percebem, que aquilo que eles tem na mão, aquela arma, na verdade não traz segurança, e sim tragédia, este comercial conseguiu descontruir uma ideia de falsa segurança e revelar a verdade por trás desta “proteção”.
Em um país onde armas sempre estiveram legalmente próximas ao povo, a imagem de segurança que as armas passam, pode ser muito difícil de ser destruída, mas os produtores desta propaganda conseguiram, a partir do método mais doloroso, a verdade.
Ao fim deste comercial, os compradores saíram sem comprar uma arma, perplexos que a mensagem que foi passada a eles, todos citaram que mudaram de ideia, e não precisam de armas, pois elas foram feitas para tirar vidas, e não as proteger.
“Toda arma tem uma história, não vamos repeti-la”.
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