Como Pokemon levou as crianças ao hospital?
- Marketing ETEC
- 23 de mai. de 2018
- 2 min de leitura
Por: Victória Eduarda Soares Lourenço (1º MKT)

Em 1997, foi ao ar no Japão um episódio de Pokémon, que, apenas 30 minutos depois, levou quase 700 crianças para o hospital!
O episódio, chamado "Electric Soldier Porygon", mostrava uma história bem inocente: os heróis, ao descobrir um problema em uma máquina de transferência de Pokébolas em um Centro Pokémon, resolvem, com a ajuda de um cientista e seu Porygon, entrar dentro da máquina e descobrir o que há de errado no mundo digital.
O que levou as crianças ao hospital foi a técnica de animação usada. Em um ponto, Pikachu usa o seu choque do trovão para explodir alguns misseis. Por esses serem misseis virtuais, e eles estarem no ciberespaço.
Como técnica, os animadores usaram luzes vermelhas e azuis brilhantes que rapidamente piscavam na tela, para fazer com que a explosão parece algo virtual e provocasse emoções intensas nos telespectadores. De imediato, as crianças em todo o Japão começaram a ter vários problemas. Algumas desmaiaram, ou ficaram com a visão turva. Outras sentiram tonturas ou náuseas. Em casos extremos, foram relatados ataques epilépticos e até mesmo cegueira temporária.
Essa técnica de luzes utilizada visava provocar emoções em quem assistia o episódio e ainda aumentar a fidelidade dos "consumidores" do anime, afetando o subconsciente deles. No entanto, essa proposta levou a situações desastrosas.
Não foi a primeira vez em que houvesse uma busca de influenciar os consumidores por meio de efeitos sonoros e visuais. Esses recursos são usados muitas vezes nas chamadas propagandas subliminares, que afetam o subconsciente das pessoas.
Tais métodos afetam a ética das instituições e são mal vistos pelo público e até, muitas vezes, proibidos, como nos Estados Unidos e em países europeus.
Saiba mais: http://www.neogamer.com.br/2011/11/conspiracy-o-episodio-de-pokemon-que.html?m=1
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